Comunicar é dividir algo em comum. Aqui vamos apontar tendências e o que vem seduzido o mundo.
Em propaganda, publicidade, marketing e coolhunting.

Feira é lugar para interagir.

Participação em exposições pode ser uma ação de marketing eficaz. Mas exige muito planejamento e inovação.

Um único espaço, clientes circulando e centenas, até milhares de empresas com a missão de atrair público e vender produtos e serviços. Assim são as feiras de negócios. Para não passar despercebidos nesses eventos, os expositores precisam entender que a participação, quando bem trabalhada, se transforma numa eficaz ação de marketing. Mas não basta montar o estande e ficar esperando o cliente entrar. “Tem de promover a interatividade. As pessoas procuram experiência de compraâ€, diz o publicitário Bernardo Parolin Wouk, professor da Universidade Positivo.

Os clientes exigem inovação, afirma Jeane Leite da Silva Canelas, proprietária da Connect On Marketing de Eventos, que trabalha há dez anos com eventos corporativos em Curitiba. Uma das últimas missões que sua empresa recebeu foi fazer algo especial para a participação da Guerra, empresa de implementos rodoviários, na 18.ª Fenatran – Salão Internacional do Transporte, uma das maiores feiras do segmento, realizada recentemente em São Paulo.

Nos 550 metros quadrados disponíveis para o estande da Guerra, a Connect On projetou um piso de vidro e colocou, sob ele, um chassi, de forma invertida, para facilitar a visualização pelos clientes. Segundo o analista de Marketing da Guerra, Fernando Bergamaschi Demore, tudo foi pensado para surpreender. “Nunca ninguém tinha feito algo parecido de colocar um chassi de reboque num estande de exposição. Fomos pioneiros nissoâ€, afirma.

Detalhes

Jeane dá a dica para se destacar no segmento de feiras de negócios: “O diferencial está em pensar em todos os detalhes.†E não são poucos. Armando Campos Mello, presidente da União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), sugere que o primeiro passo é escolher a feira e, antes de participar, visitar uma edição, falar com os expositores, com os clientes e reunir o maior número possível de informações. Isso quer dizer que o planejamento começa com, no mínimo, um ano de antecedência.

Carmem Fernandes, consultora na área de feiras e eventos de conteúdo, dona da empresa Carmem Fernandes Feiras e Eventos, sugere que a escolha do espaço que será ocupado na feira, inclusive o tamanho, seja feita levando em consideração o tipo de produto ou serviço que será exposto. Em seguida, completa, é importante ler o manual do expositor. “Isso ajuda a evitar incômodos, como o som acima do permitido, e a visualizar oportunidades, como as ações permitidas de merchandising dentro e fora do ambiente da feiraâ€.

Profissionais

Mello diz que para a montagem do estande o ideal é contratar profissionais especializados. “Ele tem de ser funcional, claro, aberto e com facilidade de acesso. Estandes fechados inibem os visitantesâ€, afirma o presidente da Ubrafe. Para Carmem Fernandes, a verba, o tempo de montagem disponível e a estratégia da empresa é que vão definir qual o tipo de estande que deverá ser feito.

Mello e Carmem fazem questão de ressaltar a importância de oferecer treinamento adequado para as pessoas que vão trabalhar no estande. “Todos têm de estar afinados e bem informados. Tem de ter folheto, cartão, lista de preços e um local adequado para atender os visitantesâ€, aponta o presidente da Ubrafe. “Estar atento a todos os detalhes, como observar os serviços de buffet, limpeza e organização do estande, vai fazer toda a diferençaâ€, completa Carmem.

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