LinkedIn supera 10 milhões de usuários brasileiros.

Com total de 175 milhões de usuários, o Brasil divide com a Inglaterra a posição de terceiro maior país da rede.

Com 175 milhões de usuários em mais de 200 países em todo o mundo, o LinkedIn ultrapassou neste mês a marca dos 10 milhões de usuários brasileiros cadastrados. Com isso, o Brasil passa a dividir com a Inglaterra a posição de terceira maior audiência da rede social para profissionais, que tem Estados Unidos e Índia na liderança. “Em um ano, nosso crescimento aqui no país foi de 67%”, comemora Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor-geral do LinkedIn Brasil.

São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte encabeçam o ranking das cidades brasileiras mais ativas da rede, que possui 1.892 grupos criados por usuários no país. Manufatura e indústria, tecnologia e software e saúde e farmácia são os três maiores setores do Brasil no LinkedIn, tendo Petrobras, Banco do Brasil e Itaú Unibanco como as empresas com mais profissionais cadastrados. Entre as universidades, FGV, Unip e USP são as que têm mais representantes no site. 

As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 16, durante coletiva de imprensa realizada em São Paulo, cidade onde a empresa abriu, em novembro de 2011, seu primeiro escritório na América Latina. Hoje com uma equipe de 30 profissionais de marketing, vendas e tecnologia, a subsidiária brasileira divide o atendimento corporativo em duas grandes frentes. A Talent Solutions, que oferece soluções de recrutamento e seleção e é dirigida por Milton Beck, atende hoje cerca de 150 empresas, 70% delas de grande porte. Já a área de Marketing Solutions, comandada por Olavo Ferreira, é responsável pela captação de toda a publicidade online, trabalho antes realizado pela Punto Fox, mas que continua sendo parceira do LinkedIn no restante da América Latina.

Como parte da estratégia de estreitar o relacionamento com o mercado publicitário, o LinkedIn Brasil realiza na quarta-feira, 17, também em São Paulo, um evento para as principais agências e anunciantes do país. “A ideia é mostrar como estamos transformando a publicidade online e também apresentar tendências e resultados de pesquisas como uma realizada recentemente pela TNS, que analisa a diferença entre as redes pessoais e as redes profissionais”, diz Oliveira. Segundo o diretor-geral do LinkedIn Brasil, HSBC, Citroën, Fiat, Cisco, SAP, Microsoft e Red Bull são alguns dos anunciantes que vêm fazendo campanhas publicitárias na rede no último trimestre.

Ainda que sem revelar cifras, Oliveira afirma que 30% da receita global do LinkedIn vem de soluções de marketing e publicidade online. As ferramentas corporativas de recrutamento de profissionais respondem pela maior parte do faturamento da empresa (50%), enquanto as chamadas assinaturas Premium, em que os usuários têm acesso a funcionalidades diferenciadas da conta padrão, que é gratuita, contribuem com 20%.

Por Alexandrina Macedo