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Em propaganda, publicidade, marketing e coolhunting.

O mundo mobile em 2013.

Análise de Guilherme Santa Rosa, COO do Grupo MoWa, sobre o mercado de mobile marketing.

É tempo de mudanças. Chegou a hora das empresas darem adeus àquela ideia de criar um joguinho para celular com a própria marca, e assimilar que mobilidade deve estar no centro do planejamento da estratégia do seu negócio. Concluindo: se sua empresa ainda não considera mobile como estratégico, você já está em risco.

Desde 2007, com o nascimento do iPhone, pode-se afirmar que o mercado mobile viveu sua corrida do ouro. Muitos investimentos sem qualquer estratégia clara e visão de médio e longo prazo foram realizados com o objetivo de fincar uma bandeira neste novo território. 2012 foi o primeiro ano em que foi possível enxergar sinais de maturidade desse mercado. As empresas que conseguiram acordar para este novo paradigma multitelas estão cada vez mais conscientes e já começaram o trabalho de desenhar verdadeiras estratégias com foco em retorno concreto para seus negócios.

Pode parecer clichê sugerir mobilidade como estratégia, mas é gritante a escassez de investimento pelas empresas em preparar seu negócio para o mundo mobile. Já é realidade em muitos lugares do mundo o acesso primário à internet pelo meio móvel, ou seja, em pouco tempo, o celular será o principal meio de acesso à internet, o que significa que será mais importante ter uma estratégia mobile integrada do que sua velha estratégia que só funciona na Web. Os consumidores, mais do que nunca, vão exigir uma experiência altamente integrada na medida em que eles se movem da Web, para o celular, e vice-versa.

O fato é que a estratégia mobile é necessária para qualquer tipo de negócio. Obviamente negócios B2C tem um nível de urgência ainda maior em se posicionar no mundo mobile, uma vez que o celular está se tornando o único ponto de contato universal com todos os consumidores.

Contudo, negócios B2B, indústrias e empresas de infraestrutura também precisam considerar a mobilidade como estratégica, uma vez que isso será fundamental para manterem-se competitivas na guerra pela melhor performance operacional.

E como criar uma estratégia mobile? Não existe uma única fórmula pronta, mas é possível traçar etapas fundamentais que delinearão o sucesso: identificar seus públicos-alvo de clientes (atuais e potenciais), sejam eles externos ou internos; interagir pessoalmente com o público com o fim de aprender quais são seus segmentos, suas necessidades e seus problemas reais. Estabelecer soluções mobile para atender a essas necessidades e resolver esses problemas deve ser o objetivo central da sua estratégia.

Com base nessa visão já é possível definir quais serão os objetivos de negócio em termos de métricas para o seu novo canal. Nesse momento, é imperativo identificar quais são os canais de distribuição mais adequados para atingir esse público: se iPhone for a primeira ideia que aparecer, vale lembrar o dado que apenas 0,4% da base de celulares no Brasil possui a maçã gravada nas costas, portanto esteja muito atento aos perfis de celulares que seu público tem nas mãos. Por fim, é hora de determinar quais serão os fatores para conscientizar seu público do valor que você está entregando pelo canal mobile.

Em 2013, o terreno para investimentos mobile estará bem mais fértil e essa pode ser a melhor chance de estabelecer uma visão estratégica de como sua empresa se posicionará frente a esse canal.

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Eikón Comunicação 2012