Comunicar é dividir algo em comum. Aqui vamos apontar tendências e o que vem seduzido o mundo.
Em propaganda, publicidade, marketing e coolhunting.

Super Bowl 2013.

Comerciais da Volks e da Coca-Cola são acusados de racismo.

O filme “Get Happy”, criado pela Deutsch LA para a Volkswagen, que vai promover o New Beetle no Super Bowl 2013, e o comercial “Coke Chase 2013”, da Wieden+Kennedy para Coca-Cola e que também chega à telinha durante o intervalo do jogo, estão sendo acusados de racismo.

O primeiro, gerou comentários ao mostrar atores brancos usando sotaques jamaicanos considerados “degradantes”. A peça foi chamada de “ofensiva” por alguns críticos – como o colunista do jornal The New York Times, Charles Blow, – pois sugere que todas as pessoas no Caribe “não sentem stress”.

Tim Mahoney, vice-presidente executivo e diretor de marketing da Volkswagen nos EUA, disse à CNN que a empresa consultou 100 jamaicanos e usou um treinador de dialetos para garantir que o sotaque fosse correto. “Nós, obviamente, fizemos a lição de casa para nos certificar de que não estávamos sendo ofensivos”, disse ele.

O pronunciamento não satisfez a todos. Christopher John Farley, um jornalista jamaicano, escreveu no Wall Street Journal que o sotaque lembrou as polêmicas do personagem Jar Jar Binks dos filmes de Star Wars (Guerra nas Estrelas), que usou um sotaque caribenho e um inglês forçado para garantir efeito cômico.

O comercial da Coca-Cola, por sua vez, gerou burburinho ao apresentar um árabe puxando um camelo no deserto, seguido por um grupo de cowboys, uma gangue de “badlanders†e algumas “showgirls”. Todos avistam uma Coca-Cola gigante e o público é convidado a votar em um dos grupos – mas não há a possibilidade de escolher o árabe, o que revoltou alguns grupos.

Imam Ali Siddiqui, presidente do Muslim Institute for Interfaith Studies, disse, em e-mail, que considera o comercial racista pois retrata os árabes como “tolos jóqueis de camelo, sem chance de vencer no mundo.”

“Ao não incluir o árabe na corrida, é claro que o árabe é colocado num padrão diferente quando comparado com os outros personagens do comercial”, disse o diretor Abed Ayoub, do American-Arab Anti-Discrimination Committee.

 

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